Antes de mais só estou a escrever aqui porque já perdi total esperança em todos os que estão a par do assunto. Eu não me lembrei de mais nenhum sítio para escrever e visto que existem aqui muitas pessoas que não me conhecem nem nunca ouviram falar de mim, sempre posso receber conselhos, críticas ou opiniões mais imparciais.
Bem isto é muito simples e vou tentar ser o mais sucinto e o mais minucioso possível para ver se me consigo fazer entender e que não escape nenhum pormenor. Isto já se tem vindo prolongar desde há muito tempo e eu acho que já é altura de rebentar a corda. Como devem calcular, não posso falar objectivamente do assunto, mas conseguirão perceber o que eu quero transmitir, o meu pedido de ajuda. Quem não perceber é porque não interessa.
Já desde há algum tempo que eu tenho vindo a sentir um certo desconforto existencial, quanto ao que eu ando a fazer, quanto às minhas acções, quanto ao meu corpo e respectivas influências nas outras pessoas. Eu olho para as minhas mãos e sinto-as com sangue, sinto a minha cabeça com um arrependimento maligno que não cessa de me corroer.
Levanto-me da cama com um pesar físico e emocional e entro na cama com um desejo - de certa forma insaciável — em que não haja um amanhã. Todas as pessoas para mim parecem-me burras, vazias, ocas; parece que conseguem ofuscar o que me outrora me era querido; enojam-me. Parece que cada vez mais eu exerço uma influência nefasta sobre elas, e as pessoas uma influência nefasta sobre mim. Este vazio interior funciona como se fosse um portal que suga tudo o que está dentro de mim. Lentamente vai-me degradando, faz com que eu me derreta e com que todas as minhas partículas lentamente se dispersem e desvaneçam.
Só há uma luz no túnel e essa luz reside no meu passado. Luz essa que já se rodopiou, entrelaçou e penetrou freneticamente outra pessoa. Não fui eu o escolhido, a luz não me fez ascender. Ao invés do que eu queria, eu fui enterrado e comigo, todas as memórias, virtudes, memórias e momentos intrínsecos, as minhas faculdades físicas e psicológicas, mas mais importante de tudo: a minha oportunidade de fazer conceber.
É com grande pesar que eu vejo o vento a soprar contra mim e eu sem forças para o empurrar. Ajudem-me.
Bem isto é muito simples e vou tentar ser o mais sucinto e o mais minucioso possível para ver se me consigo fazer entender e que não escape nenhum pormenor. Isto já se tem vindo prolongar desde há muito tempo e eu acho que já é altura de rebentar a corda. Como devem calcular, não posso falar objectivamente do assunto, mas conseguirão perceber o que eu quero transmitir, o meu pedido de ajuda. Quem não perceber é porque não interessa.
Já desde há algum tempo que eu tenho vindo a sentir um certo desconforto existencial, quanto ao que eu ando a fazer, quanto às minhas acções, quanto ao meu corpo e respectivas influências nas outras pessoas. Eu olho para as minhas mãos e sinto-as com sangue, sinto a minha cabeça com um arrependimento maligno que não cessa de me corroer.
Levanto-me da cama com um pesar físico e emocional e entro na cama com um desejo - de certa forma insaciável — em que não haja um amanhã. Todas as pessoas para mim parecem-me burras, vazias, ocas; parece que conseguem ofuscar o que me outrora me era querido; enojam-me. Parece que cada vez mais eu exerço uma influência nefasta sobre elas, e as pessoas uma influência nefasta sobre mim. Este vazio interior funciona como se fosse um portal que suga tudo o que está dentro de mim. Lentamente vai-me degradando, faz com que eu me derreta e com que todas as minhas partículas lentamente se dispersem e desvaneçam.
Só há uma luz no túnel e essa luz reside no meu passado. Luz essa que já se rodopiou, entrelaçou e penetrou freneticamente outra pessoa. Não fui eu o escolhido, a luz não me fez ascender. Ao invés do que eu queria, eu fui enterrado e comigo, todas as memórias, virtudes, memórias e momentos intrínsecos, as minhas faculdades físicas e psicológicas, mas mais importante de tudo: a minha oportunidade de fazer conceber.
É com grande pesar que eu vejo o vento a soprar contra mim e eu sem forças para o empurrar. Ajudem-me.